Afinal, o que é o amor? Uma palavra tão pronunciada, e também, mesmo que não saibamos, profusamente vivida no nosso cotidiano.
A procura pelo amor no termo mais usado, o amor da nossa vida, aquele amor que julgamos eterno, o Eros, e que não deixa de ser para sempre, ao menos nas recordações de quem ama. Ah! O amor que nasce com a gente e nunca morre ainda que pereçamos. Ele é eterno, imortal.
O amor é tudo que o humano faz, ainda que esteja odiando, porque o ódio é o amor às avessas.
O amor que arrebata que estremece que é em todo caso, todas as atitudes. Em verdade, não é o que não se pode tocar, não é abstrato e nem concreto é simplesmente ato de amar.
Amor acontece quando se acorda e quando se adormece. É no decurso da vida que ele acontece, nas palavras simples, nas duras palavras.
Amor que ocorre no ordinário, no sem importância, no momento furtivo, naquele instante que não volta mais. O amor que não mora no coração, porque este é muito abstrato para o amor fazer morada.
O amor é o olhar que não se pode conter. Amor, amor, amor...precisa-se repetir para não se perder, precisa-se pensar para não esquecer. No entanto ainda que se perdesse e porventura se esquecesse, ainda assim amaria sem saber.
Amor é o próprio caminho em direção ao amor. É loucura que não enlouquece, é sofrimento que não se sofre deveras.
Amor não é lugar onde se chega um dia, não é o sentimento que só acontece uma vez , não é a última realização, não é a o ponto final, mas o amor acontece enquanto se procura O AMOR.
Autora: Sharline Dionízio
