Mesmo que a sensatez seja o que de melhor
cultivo, há momentos em que ela me foge como um pássaro preso há anos que se vê
novamente solto. Ser sensato significa ter juízo, equilíbrio, prudência. É
isto que procuro: um equilíbrio entre as emoções e a razão. Esta, chega a roubar-nos os sentimentos, tão bem escondidos,
por motivos não tão claros.
Minha sensatez confunde-se com medo, isto
é, covardia, fraqueza, pavor. Será que dizer-me: és sensata! Causa-me orgulho
de ser quem sou?
Por vezes os sentimentos nos tiram a noção
de nossos limites, dos limites do outro. Agimos fora do controle e só depois nos
damos conta de algum erro.
O que mais nos torna insensatos: a vaidade,
o orgulho, o medo, a ganância, a paixão, entre outros desvarios da vida humana.
Sharline Dionízio