Chega um
tempo (já dizia Fernando Pessoa), que é preciso abandonar antigas amarras,
cordas que construímos em torno de nós.
Chega um tempo que o comodismo incomoda,
que o fazer mecânico nos torna dependentes de nossas próprias ações.
Chega um
tempo que você realmente olha, para que possa ver, e às vezes demora. Fazer
porque todo mundo faz, já não te dá prazer e assim, começa a questionar o
porquê de coisas que nunca foram importantes para você.
Chega um tempo que a quantidade de informações
te sufoca e você precisa escolher. Um tempo que é só você & você. E então, pára
e pensa no que está pensando do seu fazer.
Chega um
tempo que o seu presente é seu futuro, que você não tem mais tempo de ser, precisa priorizar uma via, se despir das suas verdades e
refletir novas respostas.
Chega um tempo
que as escolhas são dolorosas, mas não há outro caminho para o crescimento, a
não ser seguir em frente.
Chega um
tempo que não sabemos a direção, nem como chegar a algum lugar. Não sabemos nem
porque escolher um caminho.
Chega um
tempo de mudança, de sair de si mesmo e encontrar-se.
E nesse tempo
teremos que aprender e acreditar em nossa capacidade e resiliência.