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domingo, 12 de fevereiro de 2012

)))CinderELA(((

Era uma vez uma garota que acreditava em contos de fadas...

Ela acordava todas as manhãs encantada com os milagres.
Dormia muito tarde para não ter que perder a beleza de perceber. E quando fechava os seus olhos, sonhava com amores e entardeceres.
Andava nas ruas deslumbrada com a paisagem, mesmo com a repetição. Muitas vezes olhava para o céu, e queria tocá-lo.
Uma menina! Suas lágrimas não se ausentavam de cenas cotidianas, sabia do valor do sentimento e assim se afetava.
Não era mais criança, mas admirava cinderela, menina forte que mesmo com as maldades da madrasta, tinha uma beleza disfarçada. Encontrou o príncipe encantado, ainda que fosse apenas uma plebéia.
Admirava  os amores proibidos, sofridos e corriqueiros, mesmo que nunca em sua vida tivesse experimentado um deles.
Quando todos diziam não crer mais na bondade alheia, ela apenas silenciava, pois para ela era impossível julgar a humanidade inteira.
Não precisava de grandes ocasiões para sorrir, qualquer dizer, olhar ou tocar seria motivo para se alegrar.
Sentia medo de quase tudo, só não temia a fantasia e o mundo que era só seu.
Era o mundo, onde os contos de fadas aconteciam a todo o momento. Onde todos os  homens respeitavam as mulheres, crianças que aceitavam as diferenças, mulheres que não vendiam seus corpos, mídia sem sensacionalismo, famílias que prezavam  pela educação e não, unicamente pelo dinheiro,políticos preocupados com o futuro dos pobres desvalidos, Igrejas cujo único objetivo era  fazer Jesus Cristo conhecido, e o que ela mais acreditava:  que o amor, sem interesses egoístas,  existia.
Essa menina tão ingênua, dirias, ainda continua a mesma, mesmo que, em certo dia, tenha saído de sua torre e despertado da fantasia. Ela de vez em quando se depara com princesas e príncipes encantados e assim como em contos de fadas também enxerga o lobo mal e a madrasta malvada.
Esse mundo não é só seu, enfim exclamava, é de quem acredita que viver é uma magia, uma história que se escreve todos os dias, na qual somos personagens principais.

Autora: Sharline Dionízio