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domingo, 1 de abril de 2012

{{{Contemplação!!}}}

Dia desses avistei o mar.
Era noite e ao longe podia ver pequenas centelhas
de luzes que mais pareciam estrelas.
Fiquei horas inquieta com tamanha grandeza.
Por mais que já o houvesse apreciado
diversas vezes, a sensação é de novidade, porque
a beleza que transborda das ondas calmas junto a brisa noturna,
não é visão que acarrete costume, apenas êxtase.
Não sabia o que fazer com o sentimento que em mim ficou.
Entrei em contato com a imensidão, com o horizonte distante e inalcançável,
contato que não fala de fisicalidade, antes é um apoderar-se do infinito.
Deu vontade de pegar todo o mar que me pertencia e pôr na coleção das coisas eternas,
mas não pude. Era irreal e ao mesmo tempo perceptível.
Quis morder, como criança que entra nos primeiros meses de vida em contato com o mundo,
mas também me era impossível de fazê-lo.
Nada consegui portanto, naquele momento.
O homem não se contenta de não poder medir ou materializar o que sente...
Precisa do concreto e não sabe que a mais bela forma de entender o mar talvez 
esteja nos versos.

Autora: Sharline Dionízio





2 comentários:

  1. Olá Sharline,

    Seu post me fez lembrar situações por mim, e acredito por muitos vividas. É que as vezes acontecimentos ocorrem instantaneamente, somos seres tão práticos que tudo ao nosso redor tona-se mecânico. Deixamos que sensações passem despercebidas, sem muita atenção, não sei se é por causa da situação, falta de atenção, estado de espirito, sei lá. O fato é que muitas vezes repetimos esses acontecimentos(material ou imaterial) diversas vezes, meio que uma meditação , até que um dia nos damos conta do real valor de cada um.

    Gostei do texto!

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  2. Obg Carol!
    É...você tem razão. Gosto da perspectiva de que precisamos olhar para as coisas e as pessoas de forma ímpar. Tudo que nos rodeia merece uma visão inédita. E somente quando formos capazes de ver a simplicidade e ao mesmo tempo a complexidade do mundo, compreenderemos a nossa própria existência. : ))) Abraço!

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