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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O amor acaba? *=*



    

     Corro o risco de não saber responder a esta pergunta e até mesmo não querer respondê-la. No entanto, aventuro-me a essa questão que tanto me intriga e instiga também. E aviso que faço apenas uma reflexão sem a exigência de persuadi-los de absolutamente nada.
     Tantas histórias de amores findos e despedidas amargas. Não é só na voz de Elis Regina que o amor tem fim trágico. Que o olhar é de adeus. Que as pessoas se arrastam, arranham-se, escondem-se atrás da porta e choram. O amor acabou!
   Será mesmo que amor acaba? Um belo dia quando a felicidade reina, quando dois corpos se conversam, quando a vida parece normal e a rotina suscita olhares já mais distantes, porém aparentemente apaixonados. Um diz para o outro que já não ama mais. A surpresa é inevitável.  Mas, como assim não ama? Ainda ontem fazias juras de amor!
    Um sai de casa o outro fica. Um se vai na certeza de ter tomado a decisão certa. O outro...sem respostas. Permanece somente a última palavra: Adeus! Que por vezes não foi sonora. Foi só gesto que doeu. O virar das costas. O simbólico fechar a porta para sempre.
    Quando um não ama, o outro não pode amar! Certo? Queria dizer: Certíssimo! Mas a vida não se calcula como a matemática. Por que o amor tão grande de um não é suficiente para a relação? O amor terminou! Mas não foi essa mesma pessoa que tanto amaste um dia? Que os olhares se encontraram e um sentimento tão bonito surgiu? Sim, a mesma. Será?
    Amor! Como explicar o fim?   Se amar é uma decisão, como não amar? Por que escolher o término em detrimento da promessa de eternidade? Talvez tenha ido longe demais nas questões, mas não limitaria meu pensamento a perguntas que posso responder.
    Bem, Talvez pensemos ainda como Eva, que trocou a eternidade por uma "maçã". Mas quem pode julgar seu proceder? Se hoje trocamos amores por diversão? Amores? Quem garante que não passava de paixão?

Autora: Sharline Dionízio
  
    
  
    

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